Toxicodependência no Distrito de Viana do Castelo
ACT - Aliança contra Toxicodependência
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Os vários tipos de droga (Anfetaminas)
A Éfedra é uma planta relativamente abundante no mediterrâneo, cuja utilização na medicina nunca foi conhecida.
No entanto, esta planta é utilizada desde tempos remotos na medicina chinesa como um anti-asmático.
Em 1926, Chen e Schmidt isolaram e estudaram a efedrina, precursora das actuais anfetaminas de produção sintética. Anteriormente, apesar de não se saber a data, já se tinha obtido em laboratórios a benzedrina, cujas propriedades permaneceram desconhecidas até o isolamento da Éfedra a pôr em evidência.
A partir de 1930, começaram os ensaios clínicos que tiveram um grande impulso a partir de 1938, com a comercialização da metanfetamina.
A Segunda Guerra Mundial popularizou a sua utilização em países como a Suécia e o Reino Unido, enquanto noutros, como a Alemanha, foram impostas muitas restrições. No pós-guerra, as consequências do consumo quotidiano das anfetaminas tornaram-se evidentes e, começando pelo Japão, iniciaram-se tentativas de restrição, ao mesmo tempo que, em alguns países, eram praticadas políticas de tolerância.
Os anos 60 foram a grande etapa do consumo de anfetaminas, produzidas legalmente mas obtidas de forma fraudulenta, especialmente a partir da massificação do turismo, já que os cidadãos dos países do norte da Europa aproveitavam as férias nos países do sul, países com baixo nível de controlo sobre estes fármacos, para se abastecerem.
A partir da Convenção de Viena de 1971, começaram a ser aplicados controlos muito severos: deu-se uma retirada progressiva de produtos farmacêuticos que continham anfetaminas, até à sua completa supressão em muitos países, o que proporcionou, nos anos 80, o aparecimento de um “mercado negro” de anfetaminas.
Fonte: http://www.idt.pt/PT/Substancias/Anfetaminas/Paginas/Historico.aspx
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Os vários tipos de droga (Álcool)
O álcool é um líquido incolor produzido a partir de cereais, raízes e frutos. Pode ser obtido mediante a fermentação destes produtos, atingindo concentrações que variam entre 5 e 20% (cerveja, vinho, sidra) ou por destilação e/ou adição de álcool resultante de destilação, o que aumenta a concentração etílica até 40% (aguardente, licor, gin, whisky, vodka, rum, genebra, vinhos espirituosos).
O nome químico do álcool é etanol, substância com a forma química de CH3 CH2 OH. O álcool pode ser associado a outros elementos químicos, responsáveis pela cor, sabor, odor e outras características da bebida. A sua comercialização e consumo são legais.
O álcool é consumido por via oral e é um desinibidor e depressor. Após a sua ingestão, começa a circular na corrente sanguínea, afectando todo o organismo, em especial o fígado. A nível dos neurotransmissores, é facilitador da transmissão dopaminérgica, que está associada às características aprazíveis das drogas. Bloqueia o funcionamento do sistema nervoso central, provocando um efeito depressor. A aparente estimulação conseguida com o álcool é, na realidade, resultado da depressão dos mecanismos de controlo inibitório do cérebro. Em primeiro lugar são afectados os centros superiores (o que se repercute na fala, pensamento, cognição e juízo) e posteriormente deprimem os centros inferiores (afectando a respiração, os reflexos e, em casos de intoxicação aguda, provocando coma).
Apesar da ampla função terapêutica do álcool durante a Idade Média, actualmente tem uma utilização muito restrita a este nível. É usado para desinfecção e cura de algumas lesões na pele. O consumo moderado de álcool pode ser benéfico, dado que reduz o risco de aparecimento de doenças cardiovasculares.
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